Mensagem
Referencia: NBR11861 mangueiras de combate a incêndio.
FABRICAÇÃO DE MANGUEIRA DE INCÊNDIO
1º DETALHAMENTO
TIPO 1 – Fabricação de mangueira de incêndio com simples reforço têxtil, confeccionada com 100% de fio de poliéster, tecimento horizontal (tipo tela), na cor branca, com tubo interno de borracha sintética, dotada de uniões tipo engate rápido (storz), diâmetro nominal 40 mm (1.1/2”), comprimentos 15,20,25 e 30 metros, pressão de trabalho 10,0 kgf/cm2, pressão de ruptura mínima de 35,0 kgf/cm2, denominação comercial Predyflex.
TIPO 2 – Fabricação de mangueira de incêndio com simples reforço têxtil, confeccionada com 100% de fio de poliéster, tecimento diagonal (tipo sarja), na cor branca, com tubo interno de borracha sintética, dotada de uniões tipo engate rápido (storz), diâmetros nominais 40mm (1.1/2”) e 65mm (2.1/2”), comprimentos 15,20,25 e 30 metros, pressão de trabalho 10,0 kgf/cm2, pressão de ruptura mínima de 55,0 kgf/cm2, denominação comercial Superflex.
TIPO 3 – Fabricação de mangueira de incêndio com duplo reforço têxtil, confeccionada com 100% de fio de poliéster, tecimento duplo diagonal (tipo sarja), na cor branca, com tubo interno de borracha sintética, dotada de uniões tipo engate rápido (storz), diâmetros nominais 40mm (1.1/2”) e 65mm (2.1/2”), comprimentos 15,20,25 e 30 metros, pressão de trabalho 15,0 kgf/cm2, pressão de ruptura mínima de 60,0 kgf/cm2, denominação comercial Superflex Capa Dupla.
TIPO 4 – Fabricação de mangueira de incêndio com simples reforço têxtil, confeccionada com 100% de fio de poliéster, revestimento externo de PVC e borracha nitrílica, na cor vermelha, com tubo interno de borracha sintética, dotada de uniões tipo engate rápido (storz), diâmetros nominais 40 mm (1.1/2”) e 65mm (2.1/2”), comprimentos 15,20,25 e 30 metros, pressão de trabalho 14,0 kgf/cm2 pressão de ruptura mínima de 55,0 kgf/cm2, denominação comercial ,Plastflex.
TIPO 5 – Fabricação de mangueira de incêndio com simples reforço têxtil, confeccionada com 100% de fio de poliéster, revestimento externo de borracha nitrílica, na cor preta, com tubo interno de borracha sintética, dotada de uniões tipo engate rápido (storz), diâmetros nominais 40 mm (1.1/2”) e 65mm (2.1/2”), comprimentos 15,20,25 e 30 metros, pressão de trabalho 14,0 kgf/cm2 pressão de ruptura mínima de 55,0 kgf/cm2, denominação comercial Ruberflex.
2 MANUAL TÉCNICO
2.1 APLICAÇÃO
Certificar que o tipo de mangueira de incêndio é adequado ao local e as condições de aplicação, conforme norma ABNT-NBR 11861:
- Mangueira Tipo 1 – Destina-se a edifícios de ocupação residencial. Pressão de trabalho máxima de 980 kPa (10 kgf/cm2).
- Mangueira Tipo 2 – Destina-se a edifícios comerciais e industriais ou Corpo de Bombeiros.
- Pressão de trabalho máxima de 1.370 kPa (14 kgf/cm2).
- Mangueira Tipo 3 – Destina-se a área naval e industrial ou Corpo de Bombeiros onde é indispensável maior resistência à abrasão. Pressão de trabalho máxima de 1.470 kPa (15 kgf/cm2).
- Mangueira Tipo 4 – Destina-se a área industrial, onde é desejável maior resistência à abrasão e e resistência a produtos químicos. Pressão de trabalho máxima de 1.370 kPa (14 kgf/cm2).
- Mangueira Tipo 5 – Destina-se a área industrial, onde é desejável uma alta resistência à abrasão. Pressão de trabalho máxima de 1.370 kPa (14 kgf/cm2)
2.2 PRÉ-USO
- Verificar se a pressão na linha é compatível com a pressão de trabalho de mangueira.
- Adotar instruções contidas na Norma ABNT-NBR 12779:2009 – INSPEÇÃO, MANUTENÇÃO E CUIDADOS EM MANGUEIRAS DE INCÊNDIO.
- A mangueira de incêndio deve ser utilizada por pessoal treinado.
- Não armazenar sob a ação direta dos raios solares e/ou vapores de produtos químicos agressivos.
- Não utilizar a mangueira para nenhum outro fim (lavagem de garagens, pátios etc.) que não seja o combate a incêndio.
- Para a sua maior segurança, não utilize as mangueiras das caixas/abrigos em treinamentos de brigadas, evitando danos e desgastes. As mangueiras utilizadas em treinamento de brigadas devem ser mantidas somente para este fim.
- Evitar a queda das uniões.
- Nunca guardar a mangueira molhada após a lavagem, uso ou ensaio hidrostático.
- Não arrastar a mangueira sem pressão , isto pode causar furos no vinco .
2.2 EM USO:
- Evitar a passagem da mangueira sobre cantos vivos, objetos cortantes ou pontiagudos, que possam danificá-la.
- Não curvar acentuadamente a extremidade conectada com o hidrante, pode causar o desempatamento da mangueira (união).
- Cuidado com golpes de aríete na linha causados por entrada de bomba ou fechamento abrupto de válvulas e esguichos (segundo a norma americana NFPA 1962, a pressão pode atingir sete vezes, ou mais, a pressão estática de trabalho). Isso pode romper ou desempatar uma mangueira.
- Quando não for possível evitar a passagem de veículos sobre a mangueira, deve ser utilizado um dispositivo de passagem de nível.
2.3 INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO:
- Toda mangueira, quando em uso (em prontidão para combate a incêndio), deve ser inspecionada a cada 6 (seis) meses e manutenida a cada 12 (doze) meses, conforme a norma NBR 12779:2009. Estes serviços devem ser realizados por empresa especializada.
NOTAS:
- O recomendamos que o usuário identifique individualmente as mangueiras sob sua responsabilidade, mantendo registros históricos de sua útil e a guarda dos relatórios de inspeção e manutenção.
- Após o ensaio hidrostático, a mangueira deve retornar, preferencialmente, para o mesmo hidrante ou abrigo em que se encontrava antes do ensaio. Consultar a Norma NBR 12779:2009 para formas de acondicionamento.